quinta-feira, 22 de março de 2012

Comentário: caso Thor Batista.

Esse é o caso mais polêmico na mídia nos últimos tempos e como eu já gosto de um bafafá, resolvi comentar aqui no blog.
O fato, uma vida se foi, essa dor não tem assistência, dinheiro e nada que mude, logicamente que a assistência conforta o coração de uma família que perdeu seu ente querido, mas no fundo a dor é a mesma.
Se o filhinho de papai é culpado? Não sei, esse julgamento não cabe a mim, cabe sim à justiça brasileira que irá analisar tudo o que ocorreu no dia e momento do acidente.
O que me deixou pasma em tudo isso? O fato de muitos cidadãos declararem o rapaz culpado, sem ao menos saber se informar sobre os fatos. O motivo desse julgamento precipitado? Esse eu sei, é a frustração da nossa população no fato do rapaz ser filho do homem mais rico do país. Se ele errou, acho que deve ser julgado pelo seu erro como outro cidadão qualquer, mas se ele não errou, por que a sociedade tem que julgar o carro que o rapaz pode ter e outros não? Vivemos em um país democrático e capitalista, onde uns são ricos, outros são pobres, o que não podemos é julgar o caráter das pessoas pela sua classe social ou condição financeira. Sempre observo situações e pronunciamentos das pessoas e chego à uma conclusão, no Brasil ser rico é pecado. É o playboy, o filhinho de papai, mas no fundo, nós conhecemos essas pessoas? Não e também não necessariamente o dinheiro é fruto de roubalheira, meios ilícitos e falcatruas, ele pode ser fruto de muito trabalho e dignidade. Li pessoas comentando que era uma irresponsabilidade dar um carro de luxo para um rapaz de 20 anos, como assim? Se ele tem condições de pagar, qual o mal no carro que ele tem? Lembro a todos que têm carro que uma situação como essa pode acontecer com qualquer um de nós, afinal, um carro diante de um pedestre, ciclista ou motociclista é uma arma que pode derrubá-los e fazer um grande estrago.
Aproveitei esse caso para comentar algo que sempre observo quando o "culpado" é rico. Acho que a justiça tem que ser igual para todos, mas julgar alguém por ele ser rico e também por ele ser pobre não está com nada. No Brasil isso fica evidente, me soa como inveja de alguém que pode mais do que a gente. O problema é que aqui muitas vezes o dinheiro faz coisas que em outros países não faz, mas não podemos esquecer que todos nós trabalhamos para ser ricos e se tivéssemos direito a escolha não pensaríamos duas vezes, aposto.
Quero deixar claro que não sou advogado e nem defensora do rapaz, só estou colocando a minha opinião no fato das pessoas julgarem ele pela sua condição financeira. Esse é um texto para refletirmos e deixarmos de ter preconceito, seja a pessoa rica ou pobre, vamos analisar o caráter do cidadão, pois os maus estão tanto na riqueza, quanto na pobreza.



segunda-feira, 5 de março de 2012

Recomendo filme: Namorados para sempre

Bem, talvez as pessoas estranhem a recomendação desse filme, porém eu gostei e recomendo sim.
Um filme forte, que mostra uma relação de verdade, não aquelas costumeiras de filmes românticos. O enredo trata da relação de um casal em crise, mostrando momentos do passado e do presente, de forma intercalada, é importante ficar atento e perceber a diferença entre os momentos. Se você quer um filme para ficar feliz, acho que essa não é a melhor opção, então nem vale à pena assistir ao lado da pessoa amada. De qualquer forma a grande lição que eu tirei da história é que quando duas pessoas tem ambições diferentes, é difícil levar uma relação para frente com tranquilidade. Um casal precisa estar sintonizado!
A minha maior tristeza no filme é perceber que a mulher, interpretada por Michelle Williams não se esforça, enquanto o marido, Ryan Gosling tenta com todas as suas forças manter a chama da paixão viva.
Digamos que acho que o título não cabe ao conteúdo do filme, talvez tenha sido uma grande falha na tradução, o que muitas vezes acontece.
O filme se encontra nas locadoras e vale à pena assistir, o que não significa que a história irá agradar a quem assiste.





Sinopse: Um retrato íntimo de um relacionamento que está em franca desintegração. Com um romance outrora cheio de paixão, Cindy (Michelle Williams) e Dean (Ryan Gosling) são casados e têm uma filha de cinco anos. Na esperança de salvar seu casamento eles reservam um quarto no motel, relembrando anos atrás quando se conheceram, se apaixonaram e fizeram seus primeiros planos cheios de vida e esperança. Se movendo de forma fluída entre o passado cheio de juventude e o presente da vitalidade da vida adulta, o filme se desdobra como um dueto cinematográfico cujo refrão pergunta sem parar: "para onde foi o nosso amor?" A resposta para esta pergunta está dispersa no tempo e nos personagens.