quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Recomendo filme: Intocáveis

Por recomendação de uma amiga e também da minha psicóloga fui assistir o filme Intocáveis, que se encontra em cartaz nos cinemas de Salvador.
É um filme francês baseado em uma história real que retrata a relação e convivência de um senhor muito rico e deficiente, com o seu cuidador, pobre e um tanto quanto sem regras.
Apesar de ter uma história triste de fundo, devido a como o senhor ficou deficiente, o filme é muito leve e com muito humor. 
Achei interessante pois mostra o quanto o inusitado era necessário para a vida do deficiente, o quanto aquele cidadão que não sabia nada sobre como cuidar de uma pessoa transforma a vida do mesmo, e vice-versa. A troca dessa relação acontece de uma forma muito natural e harmônica, apesar de serem homens bastante distintos em diversos aspectos.
Super recomendo que assistam!


Considerado um fenômeno mundial, Intocáveis traz a história de um aristocrata que contrata um jovem para ser o seu cuidador após um acidente de parapente, o que o deixou tetraplégico. O que era para ser um período experimental, acaba virando uma grande aventura. Amizade, companheirismo e confiança são os elementos que transformam esse filme tocante e inesquecível.

Fonte: http://cinepop.com.br/filmes/intocaveis.php

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Texto: Julgamentos

Bem, esse é um tema muito presente em discussões no nosso cotidiano, afinal, nós, seres humanos, temos uma capacidade infinita de julgar o outro.
Mas, que tal ao invés de cuidar da vida dos outros cuidar da própria? É muito fácil apontar o dedo para quem está na nossa frente, difícil é ser o outro.
Depois de ter viajado de férias duas vezes nesse ano, e ido para outros países, vivido outras culturas, mesmo sendo por poucos dias, consegui observar que no Brasil os julgamentos são ainda maiores. Tanto na Espanha quanto no Chile observei que cada um vive a sua vida sem se importar muito com a opinião do outro, até mesmo em tipos de corte de cabelo, vestimenta, coisas que são aparentes e ninguém ficava medindo o outro, cada um usava o que queria, da forma que queria. Aqui não, você chega em um lugar e é medida dos pés a cabeça, principalmente as mulheres. Sou mulher e reconheço, nós adoramos comentar, mas daí a julgar o caráter de alguém pela roupa ou cabelo que ela usa é complicado, né?
Esse é um tipo de julgamento, mas também têm aqueles relacionados ao estilo de vida que a pessoa leva. Precisamos ter consciência de que cada um leva a vida que deseja e graças a Deus somos diferentes, imaginem se todos fôssemos iguais? O mundo seria um verdadeiro tédio. 
O mesmo acontece na forma como as pessoas se relacionam, não sabemos como elas vivem um relacionamento e queremos opinar, não é possível, apenas quem sabe o que acontece de verdade é quem está diretamente envolvido, quem está de fora tem apenas uma noção superficial. 
Precisamos pensar tipo "o que me faz feliz, não necessariamente faz o outro feliz", por isso é difícil julgar, por isso precisamos parar de apontar para o outro, afinal, isso dá direito ao outro nos julgar também.
Por conta de tudo isso eu, particularmente, falo muito pouco da minha vida pessoal e para pouquíssimas pessoas, pois não quero seguir a opinião de ninguém, quero apenas me guiar por mim mesma e seguir meu coração, como não me sinto no direito de opinar na vida de ninguém, assim cada um vive a sua vida e com certeza seremos muito mais felizes.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Comentário: Vagas reservadas à deficientes e idosos

Me considero muitas vezes uma pessoa chata, de tanto que gosto de andar na linha, mas a nossa sociedade só faz o contrário ao que as regras e leis mandam, então muitas vezes me sinto um peixe fora d'água e acabo me estressando ao assistir as pessoas tomando determinadas atitudes.
Uma das coisas que me estressam é a ocupação indevida das vagas destinadas à deficientes e portadores de deficiência. Como tive dentro de casa uma pessoa deficiente e muitas vezes nos deparávamos com situações desagradáveis. É muito fácil chegar e estacionar, mas porque essas pessoas não tentam viver um dia como deficiente ou idoso? Assim veriam as dificuldades que essas pessoas passam e não se utilizariam de um benefício do outro. É fácil só lidar com o bônus, e o ônus?
Vivemos em uma sociedade mal educada, onde a falta de respeito e impunidade são constantes, isso faz com que as pessoas mal educadas não mudem em nada o seu comportamento, por isso sou a favor da fiscalização a tudo, regras, leis, enfim, qualquer tipo de limite que respeita o coletivo e não apenas a um ser individual.
Vi essa matéria hoje no jornal Correio e gostei muito! Já tinha visto nas redes sociais a ação que o Salvador Norte Shopping vem fazendo, o mais impressionante é que quem está errado ainda consegue se irritar, só dando risada para não chorar, né? Constrangimento é pouco, deveriam passar por mais coisas para ver se aprendem a respeitar o próximo.
Vamos ser mais civilizados, pensar mais no coletivo, aprender a viver em sociedade, isso com certeza faria com que o nosso país fosse um melhor lugar para se viver.
Consciência já!

P.S: não deixem de conferir a matéria em http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-2/artigo/shoppings-lutam-para-garantir-que-vagas-especiais-sejam-respeitadas/

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Texto: Férias

Bem, fiquei bastante tempo sem escrever por aqui. Tirei uns dias de férias do blog e do trabalho. Inclusive pensei em cancelar o blog, mas de vez em quando tenho vontade de me manifestar e aqui é um excelente lugar para isso.
Fiquei sem escrever, porque muitas vezes as palavras não chegam, costumo escrever aqui o que estou passando no momento e as palavras fluem com muita facilidade.
Tirei quinze dias de férias e foi muito bom pra mim. Voltei ao lugar das minhas origens, fui para a Espanha. Após cinco anos da última visita, onde meu avô e meu pai ainda estavam vivos, então os primeiros dias foram um pouquinho complicados pra mim, mas depois me adaptei.
E depois da adaptação, tudo fluiu muito bem, confesso que fiquei com vontade de prorrogar a volta, mas voltar também é muito bom.
Digamos que culturalmente sempre existe um choque, até mesmo do Brasil nos sentimos diferentes em outras cidades, imaginem em outro país? Pois é, não que seja algo que com o tempo não me adaptasse, mas confesso amar o jeito daqui.
As diferenças e coisas que acabamos comparando e me deixam triste, principalmente, é a segurança pública, a liberdade de sair nas ruas, sem medo de alguém lhe assaltar, é algo impressionante. No dia a dia nos acostumamos a ficar ligados, tensos, e não percebemos o quanto isso atrapalha as nossas vidas. Para tudo pegamos o carro, as mínimas distâncias, por medo. Realmente o Brasil é a bola da vez na economia, mas precisa melhorar e muito seus índices sociais. Educação, saúde, tudo tem que melhorar para a segurança existir. De que adianta uma economia massa se a taxa de homicídios, assaltos, sequestros, só faz crescer? Isso precisa melhorar com urgência, até para melhorar a nossa imagem lá fora.
Foi muito interessante a experiência de viajar e viver uma vida em paz, o Brasil e a população precisa disso.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Recomendo culinária: Cantina Volpi.

Sempre frequento a Cantina Volpi do Jardim Apipema e é boa, vou mais nela porque fica próximo da minha casa, mas confesso que fui recentemente na Pituba e em menos de um mês já fui duas vezes. A da Pituba é ótima, um ambiente muito agradável, com parte externa e interna (com um pé direito alto, o que eu adoro), além de que o atendimento nas duas vezes que eu fui é surpreendente, principalmente por que em Salvador a questão atendimento é bem peculiar.
Nas duas vezes que fui pedi pizza, não solicitei nenhum prato, então posso apenas falar da pizza, muito boa, bem servida e com um sabor muito bom.
Para quem puder conhecer, recomendo a Cantina Volpi da Pituba, fica na Rua Miguel Navarro y Canizares, 423, mais conhecida como Rua do Canal.



Maiores informações no site: http://www.cantinavolpi.com.br/

terça-feira, 8 de maio de 2012

Testes da vida

Nossa, como a vida vive nos testando!
É testando o nosso amor, a nossa tolerância, a nossa paciência, enfim, os nossos limites. 
Até onde somos capazes de ir por algo ou alguém? Vale à pena ir tão longe em determinada situação? Qual o meu limite? 
Pois é, as respostas a esses questionamentos cada um que sabe dizer, afinal, vive as situações e se conhece perfeitamente.
Recentemente fui testada em uma ocasião que me exigiu muita paciência e no fundo sangue frio. Quando os acontecimentos não saem exatamente como pensávamos e somos surpreendidos, o jeito é improvisar. E acabou que deu tudo certo e talvez tudo tivesse que acontecer da exata forma como aconteceu e não como eu imaginava, afinal, o que veio depois foi bem produtivo e acabou fazendo com que eu me sentisse mais confortável e feliz.
Se foi fácil? De jeito nenhum, só Deus sabe como me senti por dentro, como tive que engolir a seco a situação, como tive que controlar as minhas emoções, coisa que particularmente não sei fazer. Quem me conhece sabe que sou emotiva demais, os sentimentos estão sempre à flor da pele e visíveis para qualquer um. Porém acho que me preparei e nesse momento me mantive firme, também, me garanti diante da situação e não permiti que fatores externos atrapalhassem o que é fato, real. Aos olhos alheios posso ter sido boba, enfim, não estou preocupada, fiquei extremamente feliz por ter utilizado uma coisa até então pouco conhecida por mim, a inteligência emocional.
Sei que foi um momento e que muitos outros virão, afinal, a vida é feita de testes e nós somos cobaias dos fatos e acontecimentos. Portanto, vamos pra frente, que atrás vem gente!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Recomendo filme: Guerra é guerra

Recentemente fui ao cinema e assisti o filme que acredito ainda estar em cartaz.
Uma comédia romântica bem divertida, há tempos não ria tanto em cenas de muita graça e irreverência. Um filme feito para se assistir, não se pensar. 
Uma mulher tem uma vida tranquila de pesquisadora, no caso de opinião pública, até marcar encontros na internet com um rapaz, no mesmo dia ela conhece outro, sendo que eles são amigos e trabalham como agentes secretos, a partir daí eles disputam o coração dessa bela mulher fazendo de tudo para agradá-la.
Eu gostei muito do filme e recomendo!


Sinopse: Na comédia romântica de ação 'Guerra é Guerra', dois amigos inseparáveis (Pine e Hardy) se apaixonam pela mesma garota (Witherspoon) e acabam entrando em uma guerra cheia de ação para conquistá-la. Como ambos são veteranos espiões, a batalha pelo coração da garota toma grandes proporções.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Substituível X Insubstituível

As pessoas são substituíveis ou não?
Muitas vezes ouvimos em nossos trabalhos que ninguém é insubstituível, afinal, os cargos estando disponíveis, pessoas saem e outras entram em seus lugares. Sim, com certeza diante desse ponto de vista todo mundo é substituível, afinal, o trabalho não para e a vida das empresas continua. Mas, será que mesmo dentro das empresas, as pessoas são 100% substituíveis ou não? Acho que cada profissional, antes de tudo, é formado por um ser humano e este tem as suas peculiaridades. Então, quando estamos em determinado cargo ou função realizamos as atividades inerentes ao mesmo, porém temos a nossa própria forma de executar, o que faz com que o trabalho tenha um pouco a nossa marca. Aí então, saímos da empresa e entra uma outra pessoa em nosso lugar, sim, ela executa as atividades perfeitamente, mas e a marca deixada por quem passou? Com certeza no começo percebemos diferença e acabamos comparando, com o tempo, a nova pessoa vai deixando a sua marca e tudo fica no passado, no caso, ninguém é melhor ou pior do que alguém, apenas tem o seu jeito de execução. Sim, a empresa não parou, mas ela deixa de ter algo de quem saiu e passa até uma outra coisa de quem está chegando, sim, é uma substituição e elas acontecem constantemente, mas ninguém é uma máquina, por isso não acredito que dentro de empresas as pessoas sejam completamente substituíveis.
Na vida pessoal então, esse conceito de alguém ser substituível ainda piora na minha opinião. Se uma pessoa passa pela sua vida, seja amigo, namorado, paquera, ela deixa a sua marca, o seu jeito é algo que fica registrado, sim, nos relacionamos com outras pessoas e fazemos "substituições", porém, nesse caso, pra mim as pessoas são insubstituíveis. Não que a vida pare em função de um certo alguém, a vida segue, com novas possibilidades e novas pessoas, mas daí a pensar que fazemos a substituição total de alguém, essa parte eu discordo. Lógico que se você acaba um namoro, não significa que não vai ser feliz com mais ninguém, mas o alguém que passou em sua vida, ficará marcado e o novo namorado que chegar nunca será igual ao que passou, por aí vai.
Então, na minha opinião as pessoas não são substituíveis no sentido pleno e completo da palavra, seja no trabalho ou na vida pessoal, cada um tem seu jeito e ninguém é igual a ninguém. Como já diz o ditado "Cada cabeça é um mundo" e cada coração também.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Comentário: caso Thor Batista.

Esse é o caso mais polêmico na mídia nos últimos tempos e como eu já gosto de um bafafá, resolvi comentar aqui no blog.
O fato, uma vida se foi, essa dor não tem assistência, dinheiro e nada que mude, logicamente que a assistência conforta o coração de uma família que perdeu seu ente querido, mas no fundo a dor é a mesma.
Se o filhinho de papai é culpado? Não sei, esse julgamento não cabe a mim, cabe sim à justiça brasileira que irá analisar tudo o que ocorreu no dia e momento do acidente.
O que me deixou pasma em tudo isso? O fato de muitos cidadãos declararem o rapaz culpado, sem ao menos saber se informar sobre os fatos. O motivo desse julgamento precipitado? Esse eu sei, é a frustração da nossa população no fato do rapaz ser filho do homem mais rico do país. Se ele errou, acho que deve ser julgado pelo seu erro como outro cidadão qualquer, mas se ele não errou, por que a sociedade tem que julgar o carro que o rapaz pode ter e outros não? Vivemos em um país democrático e capitalista, onde uns são ricos, outros são pobres, o que não podemos é julgar o caráter das pessoas pela sua classe social ou condição financeira. Sempre observo situações e pronunciamentos das pessoas e chego à uma conclusão, no Brasil ser rico é pecado. É o playboy, o filhinho de papai, mas no fundo, nós conhecemos essas pessoas? Não e também não necessariamente o dinheiro é fruto de roubalheira, meios ilícitos e falcatruas, ele pode ser fruto de muito trabalho e dignidade. Li pessoas comentando que era uma irresponsabilidade dar um carro de luxo para um rapaz de 20 anos, como assim? Se ele tem condições de pagar, qual o mal no carro que ele tem? Lembro a todos que têm carro que uma situação como essa pode acontecer com qualquer um de nós, afinal, um carro diante de um pedestre, ciclista ou motociclista é uma arma que pode derrubá-los e fazer um grande estrago.
Aproveitei esse caso para comentar algo que sempre observo quando o "culpado" é rico. Acho que a justiça tem que ser igual para todos, mas julgar alguém por ele ser rico e também por ele ser pobre não está com nada. No Brasil isso fica evidente, me soa como inveja de alguém que pode mais do que a gente. O problema é que aqui muitas vezes o dinheiro faz coisas que em outros países não faz, mas não podemos esquecer que todos nós trabalhamos para ser ricos e se tivéssemos direito a escolha não pensaríamos duas vezes, aposto.
Quero deixar claro que não sou advogado e nem defensora do rapaz, só estou colocando a minha opinião no fato das pessoas julgarem ele pela sua condição financeira. Esse é um texto para refletirmos e deixarmos de ter preconceito, seja a pessoa rica ou pobre, vamos analisar o caráter do cidadão, pois os maus estão tanto na riqueza, quanto na pobreza.



segunda-feira, 5 de março de 2012

Recomendo filme: Namorados para sempre

Bem, talvez as pessoas estranhem a recomendação desse filme, porém eu gostei e recomendo sim.
Um filme forte, que mostra uma relação de verdade, não aquelas costumeiras de filmes românticos. O enredo trata da relação de um casal em crise, mostrando momentos do passado e do presente, de forma intercalada, é importante ficar atento e perceber a diferença entre os momentos. Se você quer um filme para ficar feliz, acho que essa não é a melhor opção, então nem vale à pena assistir ao lado da pessoa amada. De qualquer forma a grande lição que eu tirei da história é que quando duas pessoas tem ambições diferentes, é difícil levar uma relação para frente com tranquilidade. Um casal precisa estar sintonizado!
A minha maior tristeza no filme é perceber que a mulher, interpretada por Michelle Williams não se esforça, enquanto o marido, Ryan Gosling tenta com todas as suas forças manter a chama da paixão viva.
Digamos que acho que o título não cabe ao conteúdo do filme, talvez tenha sido uma grande falha na tradução, o que muitas vezes acontece.
O filme se encontra nas locadoras e vale à pena assistir, o que não significa que a história irá agradar a quem assiste.





Sinopse: Um retrato íntimo de um relacionamento que está em franca desintegração. Com um romance outrora cheio de paixão, Cindy (Michelle Williams) e Dean (Ryan Gosling) são casados e têm uma filha de cinco anos. Na esperança de salvar seu casamento eles reservam um quarto no motel, relembrando anos atrás quando se conheceram, se apaixonaram e fizeram seus primeiros planos cheios de vida e esperança. Se movendo de forma fluída entre o passado cheio de juventude e o presente da vitalidade da vida adulta, o filme se desdobra como um dueto cinematográfico cujo refrão pergunta sem parar: "para onde foi o nosso amor?" A resposta para esta pergunta está dispersa no tempo e nos personagens.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Texto: Repentinamente.

Repentinamente, mas do que de repente, eis que tudo muda.
E agora, José?
Temos muitas opções, podemos simplesmente entrar no abismo, com o desejo de não mais sair dele. Podemos, ficar à beira dele, com a eterna dúvida se devemos nos deixar cair ou correr para bem longe. E também podemos fugir dele, correr desesperadamente para longe desse buraco.
Cair não significa o fim, basta a gente querer levantar que tudo ficará bem. Todo mundo no longo caminho da vida tem as suas quedas, isso não quer dizer que a pessoa seja fraca, não tem suporte, isso quer dizer que ela vive intensamente, assim, está mais sujeita às quedas.
Pronto, aí a pessoa vê o abismo e se joga com tudo, não tem problema, o que não pode é ela entrar nele e não querer mais sair, se reerguer é fundamental, pode levar tempo, mas é necessário e pode ter certeza que após se levantar a pessoa está mais forte do que antes. À beira do abismo é aquela dúvida, se jogar ou não? Isso porque a pessoa sabe que a partir do momento em que ela fizer a escolha, ela estará renunciando alguma outra coisa. Já correr para longe do abismo, é ter a certeza que se jogar não vale mais à pena, é tirar as suas próprias conclusões do que é melhor para si.
Bem, de repente muita coisa pode mudar, mas não de repente as pessoas mudam. Os fatos, os acontecimentos, esses podem mudar da noite para o dia, mas o pensamento, querer, gosto de alguém não muda da noite para o dia. A pessoa pode até achar que mudou, mas no fundo ela vai ver que não, que ela às vezes fala que mudou para agradar o outro, quando na verdade ela está apenas se enganando, pois o tempo irá mostrar que nada muda repentinamente dentro de alguém. Para mim mudanças relacionadas às pessoas exigem duas coisas, vontade e tempo. Vontade, porque a pessoa precisa ter isso dentro de si, não pelos outros, mas por ela mesmo, e tempo porque é necessário se mostrar que o tempo não influencia os nossos desejos. 
Repentinamente tudo pode mudar. As pessoas também? Acho muito difícil, mas...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Texto: Mente fadigada, coração sereno.

Sabe aqueles momentos da vida que a gente cansa de pensar?
Parece que a nossa mente cansa, não conseguimos mais refletir, é como se todos os pensamentos se esgotassem, não havendo mais nenhuma capacidade de raciocínio. Ao mesmo tempo, temos dentro de nós uma sensação de alívio, o nosso coração se acalma diante da mente. Como pode ser? Isso seria contraditório, não?
Pois é, realmente é difícil estar com a mente fadigada e o coração sereno, mas acontece. Acho que essa sensação vem porque percebemos que pensamos tanto, mas tanto, que esgotamos a nossa fonte de energia e aí sim temos a certeza de que tudo que poderia ter sido feito, foi feito e que não cabe mais nada a nós, nem mesmo gastar energia pensando. Essa sensação vem quando agimos, fazemos de tudo para que as coisas aconteçam, porém simplesmente elas não acontecem, ou porque não querem ou porque não devem acontecer, com certeza o famoso acaso lhe dará todas as respostas, basta esperar o tempo passar.
E quando não estamos errados e mesmo assim tentamos? Aí é que a nossa mente realmente fica fadigada, pois buscamos o motivo de fazermos aquilo e nem encontramos a razão, porque na verdade ela não existe, tentamos porque o coração nos pede, mas quando percebemos que houve ação, mas não houve reação, aí sim sentimos o coração sereno, pois a consciência está tranquila de que tentamos.
Sim, é necessário demonstrar interesse, almejar coisas, lugares e pessoas, lutar pelo que deseja, mas também é importante saber a hora de parar, reconhecer que se está dispondo de energia e tempo à toa, que nada vai mudar, porque dependemos do outro lado e se o mesmo não acontece ou não quer, nada pode ser feito.
Acordar para a realidade é preciso, o mundo de fantasias é importante, afinal, vivemos dos sonhos, a vida seria muito chata se não pudéssemos viajar na nossa imaginação, mas também é fundamental colocar os pés no chão e encarar a vida real.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Para ver/ouvir: rap show Banda Eva Festival de Verão 2012.

Bem, esse não é um clip, mas eu consegui achar. É mais para ouvir do que para ver, afinal as imagens são estáticas. Como Saulo, vocalista da Banda Eva, disse lá, música não é só feita para se dançar, mas também para se pensar.
Então, vamos refletir! Encarar a realidade em que nossa cidade se encontra e sem nenhuma vergonha admitirmos que estamos vivendo em péssimas condições. Não adianta fantasiarmos, sim, Salvador e a Bahia são originalmente lindas, porém estão mal cuidadas e precisando de socorro.
Pensar!


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Comentário: greve da Polícia Militar na Bahia.

Para os leitores do meu blog que vivem em Salvador, esses já estão cientes da situção na cidade, para os que não, é bom saberem o que acontece em nosso país.
Sim, Salvador já foi uma cidade boa de se viver, com suas belezas naturais, seu estilo próprio, suas raízes históricas, suas festas profanas e sagradas ao mesmo tempo, ah, Salvador é linda de se ver, não tenho nenhuma dúvida. O problema atual é o total abandono da cidade por parte dos nossos governantes, temos um prefeito, o pior já visto na história da cidade, que mas parece que nem temos, um cara que não tem coragem, que abandonou a cidade e temos um governador omisso à tudo que o prefeito faz, afinal, acho que ele pensa que não é problema dele, com a intenção de deixar o prefeito "se queimar" sozinho, mas acho que precisamos lembrar a ele que Salvador faz parte da Bahia e inclusive é a sua capital.
Pronto, já temos os grandes culpados, mas meu objetivo aqui não é só falar deles não, é lembrar que somos muitos e não fazemos nada. O povo de Salvador precisa de educação, somos extremamente mal educados, não respeitamos as leis de trânsito, não contribuimos com o próximo, não colaboramos com o meio ambiente, mas achamos lindo a falta de educação e a classificamos como baianidade nagô. Ah, essa baianidade não é a real, o estilo hospitaleiro e carinhoso do baiano, é sim uma desculpa para fazermos o que queremos nessa terra sem dono e sem lei. Nessa semana vi que em um só dia foram recolhidos 450 quilos de lixo da praia da Barra, será possível? Quem jogou isso lá não foram extraterrestres, e sim pessoas que com certeza reclamam da sujeira sem ter um pingo de consciência.
Desde terça-feira a polícia militar vem ameaçando parar, a população não queria reviver o passado, quando ficamos trancados em casa e a cidade ficou totalmente fantasma devido à greve dos militares. É, não teve muito jeito, foi apenas uma parcela, mas foi criando força, e para chamar atenção, o que fizeram? Tocaram o terror na população, ameaçaram pessoas trabalhadoras, aterrorizaram mães e crianças. Será essa a melhor forma de demonstrar insatisfação? Será que eles não pensam que quem está sendo aterrorizado é a população e que os seus familiares, amigos não são excluídos do terror?
Sim acho que o policial deve reivindicar os seus direitos, eles têm a vida exposta todos os dias para defender a população e merecem o reconhecimento disso, assim como acréscimos e gratificações em seus salários, mas acredito que toda essa manifestação poderia ter sido mais pacífica e humana, só isso.
Carnaval está chegando e as pessoas só se preocupam com a segurança na festa, além de pensarem que a cidade estará cheia de turistas, mas se lembrem que vivemos aqui todos os dias do ano e precisamos mudar essa realidade não só no verão e carnaval, Salvador precisa melhorar principalmente para os soteropolitanos que vivem aqui o ano inteiro, seja inverno, outono ou primavera.
Esperamos que tudo fique em paz, lembrando que a sensação de insegurança aqui não se dá apenas com a greve da polícia, mas sim todos os dias que saímos de nossas casas e estamos sujeitos à ação de bandidos.
Vale a pena refletir!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Texto: Adequação de assuntos.

A cada dia que passa tenho mais certeza de uma coisa, temos que tomar cuidado com o que falamos e para quem falamos.
A vida a todo momento me ensina que mesmo com os amigos, existem assuntos que não devem ser abordados, isso evita discussões, brigas e desgastes. Sim, muitas vezes acho essas limitações um saco, mas as pessoas não são iguais e não vão pensar, nem muito menos agir igual a você, mesmo tendo consciência disso, você pode acabar se chateando com o que ouve. Você tem um pensamento o outro tem um completamente oposto, é muito difícil alguém mudar ou ser convencido a mudar, ou seja, isso gerará apenas apenas discussão atrás de discussão e não levará a lugar nenhum.
Por isso costumo dizer que dentro dos nossos amigos existem subgrupos. Tem os amigos de sair para a farra, tem os amigos de sair para programações lights, existem os amigos ideais para conversar sobre o trabalho, outros preferimos conversar sobre a família, também os que desabafamos sobre os nossos problemas e os que falamos sobre o nossos amores. Ao longo da amizade vamos conseguindo perceber e adequar as amizades, mas logicamente que existem aquelas mais completas, onde você tem mais afinidade com o jeito e pensamento do outro.
Como sou uma pessoa que evita julgar o outro, seu comportamento e suas escolhas, por saber que tenho as minhas fragilidades o que não me deixa ter moral para de fato me meter e opinar com dureza em certas situações, gostaria que as pessoas fossem assim comigo também. É, eu gostaria, mas isso não é possível, cada um é como é e pronto, não devemos esperar do outro a mesma atitude que temos com ele, nem sempre conseguimos isso.
Portanto, hoje, limito os meus assuntos para determinadas pessoas, afinal, quem disse que eu tenho paciência para ficar ouvindo o que eu não quero? Ah sim, é duro ouvir a verdade, mas não estou falando da verdade ou do que as pessoas acreditam ser a verdade, estou falando da simples escolha de não querer escutar o outro e apenas escutar a si mesmo, ouvindo o que é ideal para lhe fazer feliz e pronto.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Texto: Pensar, pensar e pensar.

Estou um pouco ausente, tenho escrito bem pouco por aqui, acho que tem um pouco de relação com o meu momento. Estou em uma fase de muita reflexão, mais ouço do que falo, mais penso do que escrevo, mais guardo do que solto. Acho que esse momento está relacionado com o período do ano, é o seu começo, o seu ponto de partida, e o que faremos?
É momento de estabelecer algumas metas, pensar nos desejos e ver quais são possíveis de se realizar ainda este ano, pensar nos anseios profissionais, estudar mais, praticar mais, até mesmo mudar, pensar em férias, viagens, qual o destino a ser explorado neste ano, enfim, é pensar na vida e o que queremos dela, lógico que nos responsabilizando por tomar as atitudes necessárias para alcançar os nossos desejos.
A hora é de pensar, pensar e pensar, o agir vem depois, mas é importante refletir para que nada seja feito por impulso. Se algumas coisas já estão bem definidas dentro de você, aí então é hora de agir, se os passos que você está tanto estão te levando a outro caminho, volte ao ponto inicial e pense o que realmente você deseja, afinal, trajetos podem ser mudados ao longo da caminhada. Também é importante perceber se você é o condutor da sua história ou se está deixando lhe conduzirem, não há nenhum problema em ser conduzido, desde que você tenha plena consciência disso.
Sou da teoria que tudo que vem fácil, vai fácil, portanto, estranho certas situações que não exigem nada de nós, acho que no mínimo o pensamento tem que estar conectado para tal coisa acontecer. Também não se pode ter medo de arriscar, tudo isso faz parte do aprendizado de vida, escolher algo significa abrir mão de outras coisas, o que você precisa é estar certo e feliz com a escolha feita.
Pensar e até mesmo sonhar não custa claro, a força de vontade tem um poder que não imaginamos, com ela somos muito mais capazes de fazer o que queremos da forma que desejamos.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Texto: Feliz Ano Todo

Bem, estive fora durante o período de festas, aproveitei a tranquilidade no trabalho e tirei uma semana de folga, mas já voltei com o gás total.
Na semana do Natal dei dicas de guloseimas maravilhosas que poderiam ser compartilhadas com familiares, amigos e pessoas queridas, logicamente que sem exagero, mas às vezes nos passamos e o importante é reconhecer que foi um momento e que é hora de voltar à rotina.
O ano virou, estamos em 2012!
Adoro número par, ou seja, espero bastante desse ano. Porém, ao mesmo tempo, fico pensando, o que é o ano novo? Por que desejamos Feliz Ano Novo a quem gostamos?
Acho que é criado um grande mistério, uma grande expectativa diante da virada do ano, as pessoas se reuném para comemorar o reveillon e então é chegada as 0h do dia 01 de janeiro, e o que muda? Na verdade nada, o dia seguinte e igual ao anterior. Confesso que gosto, mas não sou nenhuma fã das festas de final de ano, acho que fico um tanto melancólica, até mesmo triste, fico pensando na minha vida, nas pessoas que já estiveram ao meu lado e que por algum motivo não estão mais, enfim, fico reflexiva e isso me faz deixar um pouquinho parada no tempo, só pensando.
Acredito que tudo o que desejamos tanto no Natal quanto no Reveillon deve estar presente durante todo o tempo e não apenas nessas datas, o amor, o respeito ao outro, deve se manter nas nossas atitudes, no nosso cotidiano. De que adianta desejar tudo de bom e não respeitar a sua cidade, jogando lixo na rua? De que adianta amar se você não respeita o próximo nas ruas, trânsito e filas? Pois é, as palavras são muito bonitas, mas mais do que elas, as ações são maravilhosas e fundamentais.
Portanto, desejo a todos um Feliz Ano Novo, mas mais do que isso, desejo um Feliz Ano Todo, com muito amor, respeito ao próximo, felicidades e alegrias, que as conquistas cheguem de forma digna e ética, que a vida vá pra frente e que tenhamos forças para Próximos Felizes Anos Todos.