sábado, 30 de abril de 2011

Texto: Dores da vida

Dor significa uma sensação ruim, desconfortável, ou seja, algo que não é nada agradável.
A dor pode assumir diversas formas. Pode ser uma pequena pontada, uma dorzinha de leve, uma dor que vai e volta ou aquela dor avassaladora, que parece nunca passar.
Dores normais nós temos no nosso cotidiano, mas existe aquela que fica ali, que não deixa que a gente esqueça dela, ou seja, não podemos ignorá-la. É uma dor tão forte e tão grande que não sentimos mais nada além dela, ela bloqueia tudo mais, faz com que o resto todo desapareça.
A forma que encontramos de lidar com a dor é uma questão muito individual e particular. Cada um busca o melhor modo de fazer com que ela passe e esse modo não pode ser julgado, pois cada um sabe de si. Podemos aturar, abraças, anestesias e ignorar a dor, mas também existem os que preferem encará-la de frente, vencendo ela na marra.
Enfrentando a dor, você precisa esperar que ela vá embora por si mesma e que ela se cure, mas nem pense que existem respostas prontas e nem soluções fáceis, o processo será doloroso.
Na grande maioria das vezes a dor pode ser tratada, mas também há os momentos que ela lhe pega de surpresa, quando você menos espera, te ataca de modo covarde e traiçoeiro não querendo te deixar mais.Nem todas as dores e feridas são superficiais, a maioria são mais profundas do que pensávamos, é preciso saber o real motivo dela existir para depois tentar curá-la.
Dor, o que você tem que fazer? Ter forças para lutar contra ela, pois não é possível livrar-se dela por completo e mesmo que fosse, a vida sempre criaria mais.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Comentário: Casamento do Ano

É o casamento real!
Hoje não se fala em outra coisa a não ser o casamento do príncipe William com a "plebeia" Catherine. Eu não poderia fugir do tema na minha postagem de hoje, mesmo o assunto sendo mais do que redundante. Não vou entrar na riqueza dos detalhes, pois foram milhões deles e tudo que já foi descoberto e divulgado geraria um longo texto, com muitas informações e pouco conteúdo. As minhas observações e considerações são em relação a alguns pontos em específico.
Muito se especulou sobre como eles se conheceram, falaram que a mãe dela sempre investiu em colégios de alto padrão para a filha conseguir um bom partido, trataram isso como uma crítica. Eu não sei se isso é verdade, mas se for, qual o mal? Me desculpem, mas todas as mães desejam bons partidos para suas filhas, seria hipocrisia criticar isso, afinal, ninguém quer para a vida toda um "pé rapado". Outra observação é em relação à responsabilidade dessa mulher a partir do momento em que eles trocaram alianças, além do fato de que um dia ela se tornará rainha da Inglaterra, tem a questão da cobrança em superar a princesa do povo, Diana. Para muitos pode ser algo tolo, mas ela será extremamente cobrada, terá a sua vida invadida e exposta por todos e para todos.
Estão dizendo que esse é o casamento do século, mas ainda falta tanto para ele acabar, será mesmo? Com o passar do tempo pode até se chegar à conclusão de que existirão outros casamentos tão importantes quanto, mas de fato este tem sua relevância e suas peculiaridades, como por exemplo o fato de ele ser o príncipe, mas quem brilha é Kate, a estrela é ela, além de ser o reinado mais importante e vivo do mundo.
Uma coisa eu tenho certeza, todas as mulheres tem ou tinham o sonho de ser princesa, mas só queriam usufruir da parte boa, ninguém quer a parte ruim, como o fato de a aparência ter que estar sempre impecável, ter que controlar palavras e atitudes, como por exemplo o choro, dentre outras inúmeras normas impostas à nova duquesa. Qualquer passo errado ou palavra equivocada, ela será julgada.
Independente de eles serem hoje duque e duquesa, futuros reis da Inglaterra, devemos desejar o que desejamos aos casais reais, digo da vida real, felicidades ao novo casal e que eles saibam administrar a invasão e exposição de suas vidas.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Texto: Impulsos

A nossa mente nunca para de funcionar.
Durante um minuto somos capazes de pensar diversas coisas ao mesmo tempo e nós não temos nenhum controle sobre isso. Esses pensamentos nos fazer ter vários tipos de sensações. Ficamos entusiasmados, tristes, arrepiados, enfim, o corpo reage às nossas reflexões através de seus impulsos naturais e isso torna ainda mais difícil controlar os nossos próprios impulsos.
Em diversos momentos agimos por impulso, mas depois que passa, analisamos e percebemos que eles precisavam ser controlados. Até mesmo as pessoas que são consideradas mais sensatas e equilibradas tomam decisões imprudentes, das quais podem se arrepender depois, inclusive logo em seguida. Ou seja, somos seres humanos, o nosso cérebro tem bilhões de neurônios funcionando em alta velocidade, assim não temos nenhum controle sobre a maioria deles. Percebemos que algumas pessoas têm mais controle do que outras, mas todas estão suscetíveis a agir por impulso, pois o controle nunca é total, portanto, em algum momento, ou melhor, em vários momentos de nossas vidas, agiremos por impulso.
Agir sem pensar muito, não necessariamente gerará arrependimento, pois muitas vezes é a forma que encontramos para nos expressar, é a nossa verdade. Também têm as situações que sabemos que iremos nos arrepender depois, mas mesmo assim queremos fazer, independente de qualquer consequência, isso não é nenhum pecado, todos nós iremos agir assim em algum momento.
Nosso corpo, assim como nossa mente são escravos de nossos impulsos. Depois que a tempestade vai embora, podemos esfriar a cabeça e refletir melhor sobre o assunto, assim temos a oportunidade de mudar o que fizemos, se esse for o nosso desejo ou deixar como está, sem arrependimentos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Texto: Comunicar-se

A primeira coisa que aprendemos na vida é a nos comunicar.
No primeiro momentode nossas vidas nos comunicamos através de gestos, o choro quer dizer que algo não está bem e o riso significa alegria, satisfação. Depois de alguns meses começamos a engatinhar e já buscamos alcançar através das mãos e mímicas o que desejamos e por fim, chegam as primeiras palavras, a princípio monossilábicas, mas já expressam o que estamos pensando.
Ainda crianças nos comunicamos com facilidade, inclusive com muita sinceridade e não tendo nenhum problema nisso. A verdade não incomoda ninguém, tudo pode ser dito, nada ofende quem ouve, afinal, são só pensamentos de uma criança. Mas aí nós crecemos e quando isso acontece fica mais difícil saber o que dizer e como dizer, medimos as palavras para não machucar o outro e às vezes nem sabemos pedir realmente o que precisamos e desejamos.
Existem coisas que não podemos deixar de comentar, caso contrário nos sentimos sufocados, também existem as coisas que nós não queremos ouvir e temos que ouvir de alguma forma em algum momento.
Certas coisas são mais do que você fala, são o que você faz, ou seja, às vezes um gesto vale mais do que mil palavras.
Existem situações que você tem que falar, não tem outra opção, não é uma questão de escolha, e também existem coisas que você tem que guardar para si mesmo.
De vez em quando vivemos momentos em que certas coisas não precisam de explicação, eles falam por si próprios.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Texto: Queremos sempre mais

Por que sempre queremos mais? Queremos mais dinheiro, mais saúde, mais amor, mais tempo, enfim, tudo mais. Será que nunca estamos satisfeitos? Acho que não, acho que não conseguimos dizer basta, pois há sempre algo atraente na possibilidade de mais.
Preferimos um copo metade cheio, do que um metade vazio. Eles significam a mesma coisa, mas, para nós a palavra cheio nos dá uma ideia de mais, por isso se deve a nossa escolha.
Não há mal nenhum em querermos mais, isso é até uma válvula que nos enche de força, nos impulsiona para frente, o problema é se ficamos sempre insatisfeitos ou passamos por cima do outro para conseguir o que queremos. Se ficamos sempre insatisfeitos não seremos felizes com o que a vida nos oferece, isso gera questionamentos que não têm explicação ou razão. Se passamos por cima dos outros para termos mais é porque a nossa ambição se tornou negativa, cega, e está prejudicando não apenas aos outros, mas a nós mesmos, nos tornando pessoas piores.
É importante ter desejo de ter mais e ser mais, mas não podemos ficar frustrados com o que nós é oferico, pelo contrário, devemos usufruir de tudo da melhor forma possível e assim termos forças para conquistar sempre mais.

domingo, 24 de abril de 2011

Comentário: Campanha "Esta vaga não é sua nem por um minuto"

Adorei a iniciativa do site http://www.deficienteciente.com.br/ em lançar a campanha "Esta vaga não é sua nem por um minuto".
Ao ir aos shoppings, supermercados e outros locais, fico indignada ao ver as vagas reservadas para deficientes e idosos sendo ocupadas por pessoas que não se enquadram nesses perfis. Será que em outras situações elas gostariam de ser deficientes, ou seja, não conseguirem se locomover com facilidade? Aposto que não, eles só querem se utilizar dos benefícios, os malefícios deixa para quem é deficiente e idoso de verdade, né?
Apoio a campanha e podem apostar que nunca irão ver o meu carro estacionado em uma vaga especial, posso desistir de estacionar e até mesmo ir embora do local, mas não me ocupo do lugar que não é meu por direito.
Precisamos aprender a respeitar o próximo, porque nunca sabemos como será o dia de amanhã. Podemos nos tornar deficientes do dia para a noite, e idosos com certeza seremos, assim será que gostaríamos de ver as nossas vagas ocupadas por quem não deve? Aposto que não. Então respeite hoje, porque o futuro está chegando e você irá exigir respeito.
Eu super apoio essa campanha!

sábado, 23 de abril de 2011

Recomendo livro: A Cidade do Sol

Do mesmo autor do livro O Caçador de Pipas, Khaled Hosseini, e com a mesma temática, a vida no Afeganistão. A diferença é que neste o autor retrata a vida da mulher nesse país opressor e violento.
Se no Caçador de Pipas já nos emocionamos, posso dizer que nesse sofremos ainda mais com a história. Não sei se isso aconteceu porque sou mulher e me identifiquei, já que é a visão feminina que está presente no livro, ou se de fato o livro é mais forte, acho que os dois fatores influenciaram a minha opinião de que A Cidade do Sol é mais intenso.
A história é sobre a vida de duas mulheres que em os seus destinos cruzados por acaso, o que  gera um conflito inicial entre elas. Porém com o passar da história e certos acontecimentos, a vida faz com que elas se unam, pois assim elas tentam ser mais fortes para lutar contra as situações complexas que surgem.
Recomendo 1.000 vezes! Leiam!



A cidade do sol conta a história de Mariam e Laila. Mariam tem 33 anos e viveu metade de sua vida num casebre isolado, distraindo-se com as flores, os mosquitos e as pedras de um riacho. Quando ela tinha quinze anos, sua mãe morreu e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rashid, um sapateiro de 45 anos. Na grande cidade, Mariam cumprirá seu destino de mulher: servir ao marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: “Você pode ser tudo o que quiser.” Sua mãe preocupa-se com os filhos que partiram para lutar contra os soviéticos, e esquece que a menina precisa tanto de sua atenção como os rapazes de suas preces. Laila vai à escola todos os dias, é inteligente, sonha com países distantes e com seu amigo, Tariq. Sempre soube que a vida era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Confrontadas pela turbulência da história de um país, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram e estão absolutamente sós, com suas expectativas sobre a vida viradas de cabeça para baixo. A partir desse momento, embora o acaso — e também o ódio e a insensatez — continue a decidir seus passos, outra história começa a ser contada. Aquela que apaga as fronteiras entre países, entre idéias, entre Ocidente e Oriente, entre o justo e o injusto, amor e ódio, bem e mal, entre homens e mulheres.


Fonte: http://www.acidadedosol.com.br/

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Texto: Segredos

Ah, como é difícil guardar um segredo, tanto o dos outros como os nossos.
O que quer que guardemos em segredo, é certo que quando ele é revelado sempre é surpreendente, pois numca estamos de fato preparados para esse momento.
O problema do segredo é que com o passar do tempo eles vão se acumulando e você fica sem espaço para mais nada, pois a cada passo que você dá, o medo toma conta de você, o medo de que alguém descubra o que você esconde.
Você fica atolado de segredos, porque além dos seus, tem os dos outros e todos devem ficar guardados dentro de você. Todo esse acúmulo traz uma sensação de que vamos explodir à qualquer momento. Nesse tempo todo você acha que está no controle, sabendo lidar com a situação, mas a verdade é que não está.
Devemos lembrar como é bom quando conseguimos revelar os nossos segredos. Nos sentimos mais leves, sendo os segredos positivos ou negativos, eles são revelados e estão abertos para os outros, estes aceitando ou não, gostando ou não deles. O que importa é que com a revelação vem uma sensação de alívio que faz bem.
Depois que os segredos são expostos a todos, você não precisa mais mentir, nem se esconder atrás deles, você está livre.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Comentário: Matéria revista Veja "Contenção e repressão"

Recebi esse texto de um amigo que leu, identificou elementos que se parecem com o meu jeito de ser, fez um recorte e me deu. De fato meu amigo acertou, me identifiquei bastante ao ler, achei o texto excelente e parecido com o meu modo de pensar e agir.
Ao diferenciar contenção de repressão a autora acerta na sua explicação. No texto ela usa o exemplo do desastre no Japão e a questão de civilidade dos habitantes daquele país, que realmente impressiona. Se fosse no Brasil acho que já estaríamos em uma guerra, com certeza iríamos estar vivendo um momento terrível em nossas vidas.
No texto, Betty Milan mostra que a pessoa que é contida, é assim porque o desejo dela é esse e não porque os outros a fazem pensar ou querer de tal forma, diferente da pessoa que é reprimida. Muitas vezes pensamos que contenção e repressão são sinônimos, mas nesse exemplo percebemos que eles são distintos em seu conceito e objetivo.
Existem pessoas que só tomam certas atitudes para ter a aprovação dos outros ou para demonstrar aos outros algo diferente do que se passa dentro de si, eu não sou assim. Eu faço o que eu quero, falo o que eu quero e penso o que eu quero, a opinião dos outros ao meu respeito me influencia, lógico, vivo em sociedade e não quero me excluir, mas a opinião alheia não me influencia a ponto de fazer com que eu mude o meu jeito de ser e pensar ou agir de tal forma para agradar os outros.
Em primeiro lugar estou eu, os meus desejos e anseios, a minha satisfação pessoal e a minha felicidade, ou seja, antes de agradar os outros eu tenho que me agradar e principalmente ser fiel a mim, aos meus princípios e valores.


CONTENÇÃO E REPRESSÃO
Autora: Betty Milan
Fonte: revista Veja de 06 de abril de 2011

“A vida depende do ensinamento da contenção que não é sinônimo de repressão. Quem se contém o faz porque quer fazê-lo, e não porque é obrigado pelos outros. Obedece a uma lei que não é exterior, mas que foi interiorizada”.

A cidade é nossa. Li essa frase descendo uma das ruas do Pacaembu, em São Paulo. Estava escrita em letras garrafais no muro recém-pintado de uma casa. Ela chamou minha atenção e não me saiu da cabeça. O que significa a palavra “nossa”? Poderia significar que a cidade é um bem comum e todos são responsáveis por ela. Mas, por estar num muro recém-pintado, lamentavelmente significava que todos podemos dispor da cidade como bem entendermos.

O significado me remeteu às águas negras de entulho do Rio Tietê, aos bueiros das ruas de São Paulo obstruídos pelo lixo, ao horror das inundações: a terra que desaba, o barraco soterrado e os moradores sujeitos ao pior. São Paulo, Rio de Janeiro e o resto do Brasil, onde ainda dispomos do espaço como bem entendemos. Pensei no autor da frase. Ele, decerto, escreveu com uma fantasia prazerosa de onipotência. Porém fez isso à noite, furtando-se ao olhar dos outros. Não era livre, era escravo do desejo de ser onipotente. Escreveu, mas sabia do risco de ser pego em flagrante e sofrer as consequências.

Ninguém é livre por fazer o que bem entende, e sim por desejar fazer o que pode. Na cidade ou no campo, no rio ou no mar, no espaço inteiro do planeta. Terremotos, tsunamis, tempestades: a sobrevivência requer autocontrole, de impor a prevenção. Exemplo disso são os japoneses, que controlaram a repercussão do terremoto devastador pela localização judiciosa da maioria das construções e pela forma como as construíram.

A conduta de quem se norteia só pela própria fantasia não é livre, é perversa pois faz do prazer a única lei do desejo. Visa somente à satisfação imediata e negligencia o estrago que pode causar. A vida depende do ensinamento da contenção, que não é sinônimo de repressão. Quem se contém o faz porque que fazê-lo, e não porque é obrigado pelos outros. Obedece a uma lei que não é exterior, mas que foi interiorizada. Quem é reprimido deixa a contragosto de fazer o que deseja – e, por sentir-se contrariado, tende a valorizar a transgressão.

A contenção implica a consciência de que somos livres quando desejamos o que podemos. Ou seja, quando nossa liberdade leva em conta os outros. Para tanto, é preciso ser educado como no Japão, onde, apesar da tragédia que se abateu sobre o país, não houve violência, cenas de tumulto ou saque. Mesmo nesse momento extremo, a disciplina imperou nos abrigos improvisados e nas filas dos telefones públicos. Privadas do uso normal do celular, as pessoas esperavam pacientemente a vez para falar com os familiares. Uma lição de civilidade tão inesquecível quanto um terremoto que corresponde a 108.000 bombas de Hiroshima.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

Texto: O Mundo da Fantasia

Quando somos crianças assistimos filmes e ouvimos histórias que nos fazem acreditar no mundo da fantasia, em conto de fadas.
Antes de dormir ficávamos fantasiando, imaginando como seria as nossas vidas. Aí deitávamos, fechávamos os olhos e colocávamos fé nos nossos sonhos e pensamentos.
Acreditávamos em Papai Noel, Duendes, Fada Madrinha, Bruxa, Príncipe Encantado. Todos estavam tão perto de nós que de fato pensávamos que eram reais.
Mas vem a parte ruim, nós crescemos. Ao crescermos nos deparamos com a ausência da fantasia e a presença da realidade, simplesmente o conto de fadas desaparece, aí nos damos conta de que tudo era ilusão.
O difícil é abrir mão, completamente, da fantasia. Todos ainda tínhamos ou temos um fio de esperança de um dia abrir os olhos e tudo que sonhávamos e sonhamos se tornar realidade, acontecer de verdade.
De repente nos damos conta que nem sonhamos com um conto de fadas, com príncipes e bruxas, nem muito menos com um final com a frase mais do que comum, o "Felizes para sempre". Para nós as supresas que encontramos ao longo do caminho já nos satisfaz, além de que basta a felicidade do agora ser contínua,  isso com certeza já nos é suficiente.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Para ver: Comercial Coca-Cola 2011

Bem... que a Coca-Cola deve ser uma das maiores marcas de todo o mundo, isso nós já sabemos, mas este ano ela conseguiu se superar.
A Coca-Cola não precisa mais de comercial de vendas do produto, ela já se vende por si só, eles fizeram uma propaganda institucional, valorizando a imagem da empresa para quem assiste e com certeza o objetivo foi conquistado.
Os 60 segundos da campanha publicitária foram muito bem explorados trazendo emoção para nós telespectadores. Se as estatísticas são verídicas, nós não saberemos, o fato é que as citações fazem com que a gente acredite nos seres humanos, em um mundo melhor. A intenção foi mostrar que apesar de tantas coisas ruins que acontecem no mundo e nas vidas das pessoas, os bons momentos são maioria.
Parabéns para a Coca-Cola!
Assistam!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Texto: Não deixe para amanhã...

Não consigo entender porque adiamos tanto as coisas e as decisões. Quer dizer, consigo entender sim, adiamos as coisas por culpa do medo de fazê-las.
É o medo de errar na escolha, é o medo da rejeição, tem o medo da dor, também tem o medo de decidir e depois perceber que errou, mas a dor de não fazer algo fica maior que o medo de fazer, isso pesa em nossa consciência. Enfim, são diversos os tipos de medo que nos fazem deixar tudo sempre para depois.
Cansamos de ouvir conselhor dos mais experientes, ditados populares, opiniões de familiares e amigos, e até mesmo pensamentos filosóficos sobre o tempo que gastamos sem aproveitar nada e a vontade de curtir a vida intensamente. Apesar de ouvirmos e até mesmo sabermos, às vezes precisamos enxergar com os nossos próprios olhos, cometer os nossos próprios erros, assim aprendemos as lições tiradas desses momentos.
Temos que aprender a aproveitar o tempo que nos é dado, não deixando nada para ser feito amanhã, pois pode ter certeza que amanhã chegará com tantas outras coisas a serem feitas e se você não se organizar, a sua vida ficará confusa e bagunçada, sem esquecer que infelizmente nem sempre o amanhã chegará.
Precisamos perceber que saber é melhor do que imaginar, que acordar é melhor do que dormir, que viver é melhor do que morrer.
Algumas vezes o maior erro, o maior fracasso é melhor do que nunca ter tentado, isso sim gera angústia, culpa e frustração.
Por tudo isso, "Não deixe para amanhã, o que você pode fazer hoje".

domingo, 17 de abril de 2011

Texto: Emoções

"Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi", já diz Roberto Carlos.
Emoções nem sempre são simples, pois às vezes elas doem e demoram de sarar.
Emoções são complicadas, principalmente quando nos deparamos com situações que parecem não ter fim.
Acreditamos que a vida vai nos ensinando a lidar com as situações, mas vira e mexe percebemos que não sabemos de nada.
Apesar da prática, do dia-a-dia, a vida sempre nos surpreende com uma situação que não sabemos o que pensar, nem muito menos o que fazer. Então, o que fazer nesses momentos? Agir com razão ou emoção? Acho que a melhor alternativa é achar um meio termo, o equilíbrio é a melhor solução. Mas como achar o equilíbrio? Não é uma questão de matemática, tipo, um mais um dá dois, não há fórmula exata, isso cada um tem que encontrar dentro de si mesmo.
Não podemos deixar de sentir. As emoções estão aí para serem vividas, às vezes teremos o controle, mas em outros momentos não.
Para lidar com as emoções sempre precisamos nos lembrar que somos seres humanos.

sábado, 16 de abril de 2011

Texto: Crescer...

Quando somos crianças as nossas preocupações são tão pequenas, como o que você irá levar na sua merendeira para comer no recreio ou que roupa você irá vestir para a festinha de aniversário do seu coleguinha. Quando somos crianças desejamos que os anos passem bem rápico, acreditando que ser adulto é o máximo, nos iludimos com coisas como festas, carros e a ausência de pais lhe dizendo o que fazer. Mas aí crescemos e as complicações surgem, assim vemos que crescer e nos tornarmos adultos não tem a menos graça, ser adulto significa responsabilidade.
Adultos têm que fazer diversas coisas ao mesmo tempo. É necessário estar em determinados lugares no horário certo, ganhar a vida trabalhando feito um doido, pagar as contas em dia, dar atenção à família, aos amigos e ao amor, pois caso não dê conta, começam as cobranças. Enfim, adultos têm que se virar para dar conta de suas responsabilidades.
Na responsabilidade a parte que mais assusta é quando erramos e ao pararmos para analisar, percebemos que nós mesmos deixamos o certo escapar. Depois que você cresce e vira adulto a responsabilidade nunca mais te deixará, ela não pode ser evitada, ou alguém nos obriga a encarar ou sofremos as consequências, não tem a possibilidade de escapar.
Mas é lógico que a vida adulta, como tudo, possui as suas vantagens que estão nas ilusões que temos quando crianças, que são festas, carros e a ausência de seus pais lhe governando. Como tudo na vida tudo tem vantagens e desvantagens, só depende do momento.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Recomendo Culinária: Concurso Comida di Buteco


Para quem gosta de uma comidinha simples e gostosa recomendo que visite um dos 31 bares de Salvador que estão concorrendo ao Concurso Comida di Buteco.
Vocês têm de hoje até o dia 15 de maio para ajudar o júri a escolher os melhores petiscos da cidade, sendo o maxixe o ingrediente chave deste ano.
Vale a pena conferir! Não esqueçam que nem todos aceitam cartões de crédito, então é sempre bom ter um dinheirinho na carteira.
Maiores informações em: http://www.comidadibuteco.com.br/salvador


Botecos participantes:


A Venda
Endereço: Av. Iemanjá, 100A - Boca do Rio/ Tel.:(71) 3362-567
Petisco: Maxisiri, siri catado com maxixe acompanhado por farofa de dendê.

Aconchego da Zuzu
Endereço: Rua Quintino Bocaiúva, 18 - Fazenda Garcia/ Tel.:(71) 3331-5074.
Petisco: Maxixe à moda da Zuzu, leva pasta de bacalhau com a hortaliça e maionese em massa folhada.

Bar das Meninas
Endereço: Rua General Bráulio Guimarães, 39, Jd. Armação (Próximo ao Colégio Pedro Calmon)/Tel.: (71) 3013-7099.
Petisco: Maxixe Chique do Sertão, leva maxixe recheado com charque, molho de tomate e maionese.

Bar da Bira
Endereço: Rua Arnaldo Lopez da Silva s/n, Stiep.
Petisco: Maxixe Regional, moqueca de carne de sertão com maxixe, acompanhado por farofa de manteiga.

Bar do Edinho
Endereço: Av. Juracy Magalhães Jr., Ceasa do Rio Vermelho, Boxes 30 e 31, Rio Vermelho /Tel: (71) 3452-9714/3772.
Petisco: Mexido do Edinho, leva maxixe, carnes de boi e defumados.

Bar do Jonas
Endereço: Rua Professor Gerson Pinto, Lote 7, Quadra 41, Costa Azul. Tel: (71) 3272-1721.
Petisco: Maxixe na Nata, é com maxixe, carnes e nata.

Bar do Luis
Endereço: Rua Lourival Pimenta Bastos, 467, Costa Azul. Tel: (71) 3342-4450.
Petisco: Koxixe, que leva coxa de frango assada recheada com maxixe.

Bar do Peixouto
Endereço: Rua Solimões, 62, Jardim Atalaia, Stiep/Tel: (71) 3341-7899.
Petisco: Peixixe no Arpão, leva o maxixe, bacalhau, azeitonas, maionese e o segredo especial do seu Peixoto.

Bar do Ulisses
Endereço: Rua Direita do Santo Antonio 541, Santo Antônio/Tel: (71) 3014-0130.
Petisco: Acaxixe, bacalhau desfiado com rodelas de maxixe empanados e fritos.

Bar Koisa Nossa (Os internacionais)
Endereço: Travessa Engenheiro Allioni, 1, Mouraria /Tel: (71) 3266-5596.
Petisco: Bacalhau do Papa com Creme de Maxixe.

Barbicha Grill
Endereço: Avenida Professor Magalhães Neto, 01, Pituba/ Tel: (71) 3452-3392.
Petisco: Empanadinho de Maxixe, que é maxixe empanado com molho de camarão, purê de aipim e Doritos.

Beco da Rosália
Endereço: Rua General Labatut, 137, Ed. Shopping Colonial, lj.01, Barris/Tel: (71) 3328-2417.
Petisco: Sushixe, um sushi que leva o “picles de maxixe”.

Biritódromo
Endereço: Rua Antônio Dias Martins, 11, Box 1 e 2, Ed. Mundo Novo, Santo Agostinho, Brotas/ Tel: (71) 3013-9159.
Petisco: Maxixada, mistura de camarão, charque e maxixe, acompanhado por farofa de manteiga. 

Cantina do Juliu’s
Endereço: Rua da Galiléia de Cima, 96, Roma/ Tel: (71) 3489-2935.
Petisco: Palitinho Al Mare com Maxixe, feito com  camarão, polvo e maxixe ao molho de ervas.
Cruz do Pascoal
Endereço: Rua Direita do Santo Antonio, 02, Santo Antônio/Tel.:(71) 3243-2285.
Petisco: Carne do Sol com Maxixe.

Escondidinho
Endereço: Vila São Roque, 192, Campinas de Brotas/ Tel: (71) 3382-0567.
Petisco: Na Moita, um escondido de aipim com recheio de carne fumeiro, maxixe refogado e camadas de queijo mussarela.

Espaço da Neya.com
Endereço: Rua Diogenes Alves, 144, Terreo, Cj. São Judas Tadeu, Pernambués/ Tel: (71) 3460-0765.
Petisco: Camarãoxixe, escondidinho de camarão com o maxixe.

Flor do Engenho
Endereço: Rua Almirante Alves Câmara, 12C, Engenho Velho de Brotas/ Tel: (71) 3382-4167.
Petisco: Caranguejo a La Maxixe, refogado de caranguejo catado com maxixe, acompanhado por farofa de dendê. 

Itiúba – Bode na Brasa
Endereço: Rua Anísio Melhor, 42/43, Cabula VI/Tel: (71) 3362-4376.
Petisco: o Baião de Bode com Maxixe. 

Jabá do Sertão
Endereço: Ladeira do Arco, 237, Barbalho/ Tel.:(71) 3327-6176 e (71) 3012-6171.
Petisco: Maxixe ao Vapor, acompanhado do fumeiro de carne de porco.
Jô da Bahia
Endereço: Rua Prof. Francisco Góes Calmon, 50, São Caetano. (71) 3259-7929.
Petisco: salgado de maxixe em formato de coração com charque empanado na tapioca de Piriguete.

Kanakaiana
Endereço: Rua Minas Gerais, 339, Pituba/ Tel.: (71) 3015-3963.
Petisco: Moqueca de Roupa Velha, é feito com carne e maxixe cozidos no dendê e acompanhado por farofa de azeite.

La Kantuta
Endereço: Alameda das Carolinas, 20, Caminho das Árvores. Tel: (71) 3358 – 1192.
Petisco: Pukakapa de Charque com Geléia de Maxixe é um pastel de forno, recheado com creme de queijo coalho acebolado e charque levemente picante, acompanhado da geléia de maxixe.

Lulas Bar
Endereço: Vila São Roque, 11, Campinas de Brotas. Tel: (71) 3380-0338.
Petisco: Maxixê, maxixe cozido e recheado com arroz e carne moída, coberto com molho de tomate e queijo mussarela. 

Mocambinho Bar
Endereço: Rua da Faísca, 12, Dois de Julho/ Tel: (71) 3328-1430.
Petisco: Maxixe Embriagado, maxixe na cerveja, carne do sol suína assada e molho crioulo, acompanhado do inusitado purê de arroz.

Navona Bar do Tonho
Endereço: Rua Território do Rio Branco, 125, Pituba/ Tel: (71) 3240-4792.
Petisco: Maxixe di Buteco, maxixe e costelinhas de porco.

Porto Caymmi
Endereço: Praça Brigadeiro Faria Rocha, 237, Rio Vermelho/Tel: (71) 3334-4352.
Petisco: Maxixe Supremo, recheado com camarão coberto por aipim.

Recanto da Lua Cheia
Endereço: Rua Rio Negro, 2, Monte Serrat, Pedra Furada/Tel: (71) 3315-1275.
Petisco: Maxixe da Lua, um filé de peixe frito coberto com molho à base de maxixe.

Recanto Tia Célia
Endereço: Rua Padre Domingos de Brito, 1a travessa, 25, Garcia/Tel: (71) 3235-5872.
Petisco: Bolinho de Bacalhau ao Couve, com bacalhau, maxixe e couve refogado.

Thyliu’s Sabores do Lula
Endereço: Mercado do Ogunjá, Box 102, Av. General Graça Lessa, s/n, Brotas/Tel: (71) 3356-1636.
Petisco: Refogado Especial de fígado de galinha com camarão seco e maxixe, acompanhado por molho tártaro.

Vista pro Mar
Endereço: Rua Renato Santos, 7B, Itapuã/ Tel: (71) 3375-1856.
Petisco: Maxixe à Moda Vista por Mar, uma moqueca à base de maxixe
, ostra, camarão e ovos.
Endereço:

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Recomendo filme: O Segredo dos Seus Olhos

Filme argentino que assisti no ano passado e já tem versão em DVD.
Fui assistir no Cine Vivo no Shopping Paseo Itaigara, que por sinal achei bem legal, as salas são pequenas, mas bem aconchegantes e confortáveis.
Sobre o filme, se trata de uma história impressionante, que tem como personagem principal um investigador de polícia responsável por um caso de estupro, seguido de morte. Tudo se passa na época da ditadura argentina, que todos sabem que foi muito cruel.
Não posso descrever muito, pois o grande impacto do filme está no final, é realmente surpreendente o segredo.
Assistam de fato, recomendo muito!


Após trabalhar a vida toda num Tribunal Penal, Benjamín Espósito se aposenta. Seu tempo livre o permite realizar um sonho longamente postergado: escrever um romance baseado num acontecimento que vivera anos antes.
Em 1974, foi encarregado de investigar um violento assassinato. A Argentina entrava num ciclo de extrema violência política e a investigação colocou em risco sua vida. Ao escavar velhos traumas, Benjamín confronta o intenso romance que teve com sua antiga chefe, assim como decisões e equívocos passados. Com o tempo, as memórias terminam por transformar novamente sua vida.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Texto: A cada escolha, uma renúncia.

Quando bebemos suco de uva, estamos escolhendo e deixando de beber água. Isso é apenas um simples exemplo para demonstrar que a partir do momento que escolhemos, coisa que fazemos o tempo todo, renunciamos.
A cada momento das nossas vidas fazemos escolhas, o processo é tão natural que nem nos damos conta, vamos escolhendo.
Só nos questionamos e refletimos quando precisamos fazer grandes escolhas, pois temos medo das consequências. Escolher é muito difícil, afinal abrimos mão de outras dezenas de opções e nunca sabemos se fizemos a escolha certa. O que não pode existir é o famoso SE, "Se eu tivesse feito isso, se tu tivesse feito aquilo". O tempo não volta e a vida não é longa suficientemente para executarmos todas as opções de escolha que temos.
Quando difo que a cada escolha, uma renúncia, quero dizer pelo menos uma renúncia, porque na maioria das vezes deixamos diversas opções.
O filme Efeito Borboleta retrata muito bem a questão das escolhas, voltando sempre ao passado e mostrando a consequência de cada decisão que poderia ser tomada. No fim o personagem principal escolhe a opção que proporciona uma vida saudável e feliz para a maioria dos amigos, independente dos sentimentos pessoais.
A cada difícil escolha que você tenha que fazer, vale à pena ouvir a opinião dos seus reais amigos, mas com certeza a melhor escolha é seguir seu coração e a sua razão, afinal as consequências serão suas. O processo às vezes é complicado, mas também saiba perceber quando você está dificultando e pode ter certeza, assim que escolher, você irá renunciar.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Para ouvir/ver: Sorri - Djavan

Adoro essa música!
Acho que ela traz um conforto para quem está passando por algum problema, ou sentindo alguma tristeza dentro do peito.
Sem comentários para o intérprete, de voz maravilhosa e suave, Djavan faz com que a música fique ainda mais leve e encantadora.
O clip é um pouco antigo, mas é muito bom.
Assistam!


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Texto: Somos masoquistas?

Já diz o ditado: "O que não lhe mata, lhe fortalece".
Então será que gostamos de sofrer até nos sentirmos fortes?
Talvez a gente simplesmente goste da dor, sinta algum prazer nela. Acho que sem ela não nos sentiríamos de verdade, viveríamos na fantasia e não na realidade.
Às vezes ficamos pensando em algo durante muito tempo, nos consumimos refletindo sobre o assunto. Por que será que ficamos martelando a nossa cabeça? Acho que é porque quando paramos sentimos algo bom, uma espécie de alívio, além de sabermos que em algum momento sempre paramos.
Costumo dizer que aprendemos com a dor, acredito que aprender com o amor não é impossível, mas com certeza é um processo mais difícil e longo. A dor faz crescer, amadurece os pensamentos, une as pessoas em momentos difíceis. Isso não significa que a gente goste apenas de viver na dor, lógico que não, mas faz com que a gente valorize ainda mais os momentos bons, de alegrias, satisfações e realizações.
Não gostamos do que é fácil e acessível, desejamos desafios, coisas que nos dão um certo trabalho. Todos somos assim, em algum momento da vida percebemos que o fácil não é o que desejamos de verdade.
Se aquela dor, que parecia insuportável, não lhe matou, isso significa que você é forte e suportará muitas outras dores. Podem ser dores mais fracas ou mais fortes, você já experimentou e sabe que suportará.
Você é forte! 

domingo, 10 de abril de 2011

Recomendo livro: O Menino do Pijama Listrado

Li esse livro há algum tempo, minha leitura foi bem rápida, pois é o tipo de história que lhe prende e você não consegue parar de ler.
É um livro pequeno, de linguagem fácil e com uma história emocionante. O livro já possui uma versão cinematográfica, mas ainda não assisti, espero que seja tão bom quanto.
É uma história de amizade de duas crianças que se unem pela inocência e nem imaginam que participam de mundos completamente diferentes, inclusive "rivais". Mas no fundo a história mostra como algo que fazemos para o outro, pode atingir a nós mesmos de alguma forma. Uma infeliz coincidência faz exatamente isso acontecer na vida de um dos que trabalharam para Hitler durante o período de sua loucura na guerra.
Recomendo a leitura e não adianta falar que não tem tempo, pois você consegue ler em um dia no seu final de semana. Confiram!



Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz ideia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. 'O menino do pijama listrado' é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

sábado, 9 de abril de 2011

Texto: Quando a intimidade passa a ser invasão

Quando conhecemos algo ou alguém que gostamos, desejamos ter intimidade, mas ao mesmo tempo tememos, afinal sabemos que é muito difícil viver com ela, mas é impossível viver sem, assim tudo seria superficial.
A intimidade está ligada à coisas inevitáveis em nossas vidas, como a nossa família, os nossos amores, os nossos amigos e pessoas que convivem conosco no cotidiano. Dentro dessas relações existem fatos e acontecimentos que você preferia não compartilhar, mas quando se está dentro da relação você não consegue escapar. Seria bom se houvesse um regulamento que disparasse um alerta nos avisando quando ultrapassamos o limite, assim as relações não seriam desgastadas.
O ideal seria se a gente pudesse prever o que aconteceria nas relações com intimidade, mas ela não pode ser medida, nem muito menos classificada, ela vai se intensificando com o tempo e a convivência.
Em relação à normas e regras, elas não são absolutas, afinal cada um tem que estabelecer os seus limites de intimidade. A preocupação é o cuidado que se deve ter em comunicar ao outro o seu limite, pois dependendo da forma que seja feito pode acabar com tudo. Então o ideal é que a gente não espere chegar ao limite de fato, pois tendemos a agir por impulso e até mesmo com certa grosseria.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Comentário: Massacre no Rio de Janeiro

Todos os brasileiros estão chocados, perplexos e tristes com o que aconteceu na escola Tasso de Silveira no Rio de Janeiro.
Ao saber da informação me senti nos Estados Unidos, lá esses crimes são comuns, aqui no Brasil não. Na minha memória só me lembro de algo parecido no passado que foi o jovem que entrou no cinema de São Paulo atirando a esmo.
O que sempre me pergunto é por que esses psicopatas simplesmente não se matam apenas, ao invés de levar consigo pessoas inocentes que ao contrário dele, desejam viver.
Precisamos cuidar mais das mentes humanas, pois as pessoas estão surtando e comentendo atrocidades contra os outros que nada têm a ver.
Meu comentário é bem pequeno, pois nem tenho palavras para demonstrar o meu estado diante dessa situação. Só posso registrar minha indignação e o meu lamento diante desse horror.
Que qual seja o Deus de cada uma das famílias dessas crianças que foram brutalmente assassinadas, que Ele traga paz e conforto para esses corações, porque a dor com certeza é inevitável.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Texto: Doce Mentira ou Dura Verdade?

O que falar de mentira? Mentira significa algo que é dito por alguém que é falso, podendo ser uma afirmação ou negação, e quem diz espera que os ouvintes acreditem.
Podemos classificar as mentiras em: pequenas, que parecem tolas para quem conta, e as grandes, que de alguma forma trazem uma certa culpa para quem conta. Entre as pequenas e grandes existem as médias, que nem consigo exemplificar. Tudo isso temos que fazer referência à pessoas normais, esquecendo quem tem problemas mentais e até mesmo psicopátas, já que eles não sentem culpa.
Se todo mundo já contou uma mentirinha na vida, qual é o problema, já que é algo tão comum? O problema é exatamente esse, mentir é comum, ou seja, todos fizeram, fazem ou fazerão, acontece que não é normal, ou seja, não deveria acontecer.
Existem pessoas que vivem na mentira, mentem de pequenas à grandes coisas, acreditam que estão enganando os outros, quando na verdade enganam a si mesmos. Como já diz o ditado "A verdade tarda, mas não falha", isso quer dizer que na maioria das vezes as mentiras são descobertas e a pessoa que mentiu perde a credibilidade e a confiança.
Por que é tão difícil falar a verdade? Por que doí? Pode até doer, levando tristeza e insatisfação para quem ouve, mas tudo isso passa até chegar um momento de alívio em saber que não está sendo enganado ou iludido.
Para quem fala muitas mentiras, pense se gostaria que fizessem o mesmo com você, tenho certeza que não, ninguém gostaria. Para quem ouve, reflita se você dá a oportunidade da pessoa falar a verdade, se sabe escutar, ou se você mesmo prefere viver na mentira.
Eu já fiz a minha escolha, prefiro uma dura verdade do que uma doce mentira. E você, já fez a sua escolha?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Recomendo culinária: Paraíso Tropical

Sei que o restaurante existe há muito tempo, mas nunca tive a oportunidade de conhecer. Estive lá há pouco tempo, fiquei encantada! Ambiente simples, mas bem aconchegante, com bastante vegetação e até mesmo um silêncio bem agradável.
De entrada pedi uma porção de agulhinha que estava bem caprichada, sem espinha, com uns molhos bem gostostos e farofa para acompanhar, hum! Como prato principal foi Camarão ao Paraíso, que é camarão cozido com maturi, palmito de coqueiro fresco, lâmina de côco verde, pitanga, biribiri, amora, pimenta de biquinho, folha e flor de vinagreira, temperos especiais aromáticos, fruto do dendê e azeite de oliva extra virgem, super bem servido. Quando vi a descrição do prato fiquei um pouco apreensiva, pois não gosto de muita mistura, mas com certeza foi surpreendente. Sobremesa não teve espaço, mas eles fornecem diversas frutas (gratuitas) que você pode consumir lá ou levar para casa, inclusive frutas que eu nunca tinha visto na minha vida. 
O cardápio é do chefe Beto Pimentel e os ingredientes utilizados nos pratos são cultivados no pomar e horta que fica no próprio restaurante, na parte de trás, isso é extremamente inovador! Para beber pedi um frozen de morango com cupuaçu, que estava maravilhoso!
Tudo estava muito gostoso, o preço não é muito acessível, mas de vez em quando podemos nos permitir certos luxos, vale a pena! 



Maiores informações podem ser encontradas no site: http://www.restauranteparaisotropical.com.br/

terça-feira, 5 de abril de 2011

Texto: 100% livre?

Eu quero ser livre, você também, e aí, pode ser? A resposta é NÃO. O conceito de ser 100% livre é sonho, uma utopia. Aviso logo aos que ainda sonham, desistam. Nunca seremos totalmente livres, sempre dependeremos de alguém ou algo, afinal, não estamos sozinhos no mundo.
Liberdade quer dizer independência de um ser humano, e quem é que consegue ser completamente independente? Ninguém.
Fomos e somos criados para sermos independentes, sonhamos com a chegada desse dia, quando ele acontecerá e, lamento, ele nunca chegará.
Vamos lá, para vivermos hoje em dia (mundo capitalista) precisamos de dinheiro que é conquistado com trabalho, ou seja, além de dependermos de dinheiro, precisamos da fonte. Todos temos uma família, nos apegamos e com o tempo passamos a depender do amor que ela nos proporciona. Assim como a família, existem os amigos, os amores e tantas outras coisas que nos apegamos ao longo das nossas vidas, tudo que com certeza vale muito para nós.
Por que desejamos tanto a utópica liberdade? Acho que é porque nos seres humanos gostamos de desafios, por isso não cansamos de buscar e com certeza a busca vale à pena, afinal aprendemos e damos valor a tantas coisas durante esse caminho. Mas, também precisamos perceber que não ser 100% livre é algo muito bom, afinal, significa que trabalhamos, amamos, ou seja, vivemos a vida.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Texto: O jogo, a Vida

Já diz Elis Regina em uma composição de Guilherme Arantes "Vivendo e aprendendo a jogar".
O jogo é a vida, o tabuleiro é o trajeto até o fimnal, os peões são você e seus adversários.
Na vida, assim como no jogo, nós temos os nossos adversários, que não necessariamente são pessoas, mas os obstáculos que surgem no nosso caminho. A certeza é que os nossos adversários irão fazer de tudo para nos atrapalhar e precisamos ter sabedoria para ultrapassá-los da melhor maneira possível.
Em um jogo, você anda um passo à frente, avançando uma casa a cada jogada, ou vira-se e vai embora, desistindo do jogo, sendo derrotado pelos seus adversários. Analisando, percebemos que na vida real tudo acontece da mesma forma, os fracos são os que desistem, por isso precisamos sempre de força e perseverança para continuar jogando, quer dizer, vivendo.
Seja no jogo, seja na vida, como diz a música "Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar", o que vale é nunca desistir e continuar no tabuleiro até que o jogo acabe.

domingo, 3 de abril de 2011

Recomendo filme: O Caçador de Pipas

Vai parecer redundante, pois há pouco tempo recomendei o livro O Caçador de Pipas do autor Khaled Hosseini, mas só ontem parei para assistir a versão cinematográfica. Demorei bastante em ver o filme, pois sei que há tempos ele foi lançado. Como já havia um bom tempo que eu li o livro foi ótimo assistir porque pude me lembrar da história. Não sei em detalhes, mas achei a versão bem fiel à história.
Na minha leitura me recordo bem que chorei, então nem preciso comentar que no filme as lágrimas vieram e com certeza em maior quantidade, pois os garotos que fazem os personagens principais nos passam muita emoção, ressaltando Hassan, sem comentários.
Para quem não leu, leia e quem não assistiu o filme, assista, quem puder fazer os dois será melhor ainda, com certeza recomendo ambos. Uma história intensa, comovente e dramática que mexe com qualquer um, fortes emoções!
P.S: frase da capa do DVD "Sempre há um jeito de reparar seus erros"



O romance best seller agora é o mais aplaudido filme do ano. Quando garotos, Amir e Hassan eram amigos inseparáveis até que um infeliz evento os separa. Anos depois, Amir vai abalar uma perigosa missão para corrigir os erros do passado - e se redimir de maneira que jamais imaginou - demonstrando o máximo em coragem e devoção a seu amigo. Dirigido por Marc Foster (Em Busca da Terra do Nunca, Monter's Ball), "O Caçador de Pipas nos permite acreditar que pode existir justiça no mundo" - Richard Corliss, TIME



sábado, 2 de abril de 2011

Texto: Linhas = Limites

Na nossa vida estabelecemos diversas linhas, todas baseadas na nossa linha de raciocínio.
Temos a linha de chegada, que é o que desejamos para o futuro, aonde queremos chegar, tem a linha de espera, que é todo o trajeto até chegar aonde desejamos e a linha que separa você do que lhe incomoda. A linha que separa são os limites que damos às coisas e pessoas, afinal, é preciso ter limites entre você e o resto do mundo, afinal ninguém é igual.
O tempo todo precisamos estar traçando linhas, mas também precisamos ter consciência que os limites não mantêm os outros de fora, e sim te prendem dentro.
Você pode passar a vida inteira traçando linhas com diversos objetivos, mas ao mesmo tempo em alguns momentos perceberá que será atravessá-las, arriscando os seus desejos por algo que pode compensar ou não.
Existem linhas de todos os tipos, as tranquilas que não dão trabalho algum e que têm um processo natural de acontecimento, mas também tem as linhas complexas que são perigosas demais para se cruzar.
Então, antes de atravessar o limite é bom saber que podem haver consequências, mas também pode ter algo surpreendente, afinal, o outro lado pode ser espetacular!