sábado, 23 de abril de 2011

Recomendo livro: A Cidade do Sol

Do mesmo autor do livro O Caçador de Pipas, Khaled Hosseini, e com a mesma temática, a vida no Afeganistão. A diferença é que neste o autor retrata a vida da mulher nesse país opressor e violento.
Se no Caçador de Pipas já nos emocionamos, posso dizer que nesse sofremos ainda mais com a história. Não sei se isso aconteceu porque sou mulher e me identifiquei, já que é a visão feminina que está presente no livro, ou se de fato o livro é mais forte, acho que os dois fatores influenciaram a minha opinião de que A Cidade do Sol é mais intenso.
A história é sobre a vida de duas mulheres que em os seus destinos cruzados por acaso, o que  gera um conflito inicial entre elas. Porém com o passar da história e certos acontecimentos, a vida faz com que elas se unam, pois assim elas tentam ser mais fortes para lutar contra as situações complexas que surgem.
Recomendo 1.000 vezes! Leiam!



A cidade do sol conta a história de Mariam e Laila. Mariam tem 33 anos e viveu metade de sua vida num casebre isolado, distraindo-se com as flores, os mosquitos e as pedras de um riacho. Quando ela tinha quinze anos, sua mãe morreu e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rashid, um sapateiro de 45 anos. Na grande cidade, Mariam cumprirá seu destino de mulher: servir ao marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: “Você pode ser tudo o que quiser.” Sua mãe preocupa-se com os filhos que partiram para lutar contra os soviéticos, e esquece que a menina precisa tanto de sua atenção como os rapazes de suas preces. Laila vai à escola todos os dias, é inteligente, sonha com países distantes e com seu amigo, Tariq. Sempre soube que a vida era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos.
Confrontadas pela turbulência da história de um país, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram e estão absolutamente sós, com suas expectativas sobre a vida viradas de cabeça para baixo. A partir desse momento, embora o acaso — e também o ódio e a insensatez — continue a decidir seus passos, outra história começa a ser contada. Aquela que apaga as fronteiras entre países, entre idéias, entre Ocidente e Oriente, entre o justo e o injusto, amor e ódio, bem e mal, entre homens e mulheres.


Fonte: http://www.acidadedosol.com.br/

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