Sempre somos orientados e educados a não fazermos o mal, mas o mal acontece e então vem a culpa.
A culpa nos incomoda e podem ter certeza que ela não chega sozinha, ela traz consigo sensações como dúvida, insegurança, medo e desconforto.
Mesmo sendo educados a não fazermos o mal a nada, como flores, monumentos, e a ninguém, familiares, amigos, incontrolavelmente em algum momento cometemos esse erro, porque é mais fácil falar do que fazer. Podemos prometer que não faremos, jurar por tudo que é mais sagrado, garantirmos de joelhos , descruzar os dedos, mas nada disso adianta, o fato é que fazemos o mal, até mesmo quando queremos ajudar estamos suscetíveis a atrapalhar, fazendo mais mal do que bem.
Após cometermos o erro, nos chega o sentimento de culpa e nós que decidimos o que fazer com ela, na maioria das vezes vem a vontade de pedir a famosa e difícil desculpa. Como pedir desculpas é difícil, afinal, é o reconhecimento do erro e nós não gostamos de admitir que somos ou fomos errados, esse reconhecimento acaba expondo as nossas fragilidades e fraquezas, é abrir a nossa guarda para sermos massacrados.
Quando somos de fato culpados, acho que a melhor coisa que temos a fazer é pedir desculpas. Ela não doí, pelo contrário, ela tira de nós um peso que nos trava, que nos bloqueia a tomar certas atitudes. Agora também precisamos pedir desculpas e não cometer o mesmo erro, afinal, se fazemos tudo errado novamente, já é um caso de burrice. Já diz o ditado "Errar uma vez ainda vai, duas veze, é burrice". Por isso culpa, depois desculpa e não mais o mesmo erro.
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