segunda-feira, 16 de maio de 2011

Texto: Simplesmente evoluir

Quando deixamos a infância e adolescência para trás, chegamos na fase adulta de nossas vidas, aí os problemas começam de verdade.
Adultos partem para o mundo buscando concretizar objetivos, seguem em frente encarando qualquer coisa, deixam a família para formar a sua própria. Tudo isso não significa que as inseguranças, receios, insatisfações, medos e sofrimentos ficam no passado, na verdade eles crescem junto conosco.
Todos nós ficamos maiores, mais velhos a cada ano, mais altos, mais fortes, mas mesmo assim mantemos uma criança dentro de nós. É justamente quando acreditamos que a vida nos força a virarmos adultos, que nos deparamos com situações que nunca havíamos pensado que existiria. O difícil é que sem os pais para nós desafiarmos, quebramos as nossas próprias regras e limites, que existem por alguma razão, seja por segurança, proteção ou qualquer outro motivo.
Ao passarmos do nosso limite, o risco é só nosso, de ninguém mais. Podem reparar que quanto mais chegamos perto de romper a regra, maior fica a nossa curiosidade. É importante lembrar que depois que se passa do limite, voltar atrás é um problema. Acho que é por isso que todos precisamos de limites, afinal crianças sem regras e limites se tornam adultos problemáticos e complexos.
Crescer e amadurecer é tão fundamental quanto termos algumas condições próprias de guiar as nossas vidas. É lógico que se tornar adulto não anula a possibilidade de ocasionalmente procurarmos o colo dos pais para nos consolarmos, contarmos segredos e confidências aos nossos amigos, darmos aquele chilique quando algo não ocorre como havíamos imaginado. Além de tudo isso, adultos assim como crianças têm o direito de ter esperança e sonhos.

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