quarta-feira, 2 de março de 2011

Comentário: Pense em um absurdo, na Bahia tem precedente

Era só o que me faltava, os cambistas querendo ganhar dinheiro no mole. Já colocam os preços lá em cima e ainda acham ruim que o Aeroclube quis acabar com a bagunça que eles fazem todos os anos. Era só o que nos faltava...

http://www.atarde.com.br/carnaval/noticia.jsf?id=5692978

Cambistas ocupam Parque Atlântico para vender abadás de blocos

Movimento de venda de abadás por cambistas é intenso na região da Boca do Rio
02/03/2011 Paula Pitta* | A Tarde On Line

Os cambistas que há 12 anos vendiam abadás às vésperas do Carnaval de Salvador no estacionamento do Aeroclube Plaza Show, na Boca do Rio, mudaram de posto na manhã desta quarta-feira, 2. Em média, 2 mil vendedores se deslocaram para o Parque Atlântico, que fica entre o Aeroclube e a sede de praia do Bahia, a fim de atender à demanda de 8 a 10 mil compradores por dia.
A decisão da mudança foi tomada depois que a direção do shopping divulgou uma nota nesta terça-feira, 1º, proibindo o comércio ilegal dos abadás no local. Seguranças foram contratados e parte do estacionamento foi interditada a fim de coibir a instalação da tradicional “feira".
No novo local escolhido para a venda dos abadás, alguns cambistas já montaram toldos e anunciam que vão contratar seguranças particulares e instalar um esquema de limpeza para dar condições de trabalho aos vendedores.
Segundo Jair Oliveira, um dos organizadores da mudança, foi tentada uma negociação com a direção do Aeroclube, mas os vendedores não obtiveram sucesso. “Nos comprometemos a fazer a limpeza diária do local, mas mesmo assim eles não liberaram. Agora vamos gastar, em média, R$ 8 a R$ 10 mil por dia com segurança particular, iluminação, instalação de banheiros químicos e limpeza do local, já que aqui não tem estrutura nenhuma de trabalho”, disse.
Outro cambista, Márcio Araújo, desaprovou a decisão da direção do Aeroclube. “A pior coisa que poderia ter feito foi tirar a gente de lá. Já tinha toda uma infraestrutura, condições para trabalhar, com bancos e caixas eletrônicos. Isso atrapalha, inclusive, os lojistas, porque as pessoas aproveitavam que iam buscar o abadá e compravam nas lojas do shopping”, afirmou.
Indignados com a proibição, os vendedores afirmaram ainda que, se souberem que alguém está fazendo o comércio no Aeroclube, vão invadir o local. “A polícia mandou a gente sair de lá, ameaçou prender se continuássemos. Por pressão, tivemos que sair. Mas, se os filhos de juízes estiverem vendendo lá, não vai ter polícia, não vai ter ninguém. Nós vamos invadir”, disse o cambista George Assis.
No local onde os cambistas fazem o comércio de abadás, policiais observam a atividade, mas não a reprimem. No início da manhã, oito PMs faziam a ronda no local, mas, por volta das 9h30, apenas dois permaneciam na região.
De acordo com o Coronel Julio Pereira, do Comando de Operações Policiais Militares (COPPM), a PM vai averiguar a situação no Parque Atlântico e tomará uma deliberação a partir do que for constatado no local da venda de abadás. "Ainda não estávamos sabendo disso, mas vamos mandar alguém lá e só depois iremos preparar uma operação", afirmou. 
*Com redação de Clarissa Pacheco, do A Tarde On Line

 


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